sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Permaneço. 41. Carta inesperada.

"Acordei cheinha de saudades dos meus amigos. Por cada saudade como se fossem papelinhos com nomes a sair de um chapéu, por cada saudade um pestanejar de olhos razos de agua mas logo logo uma memória que traz um sorriso e me envolve numa manta de carinho.

Há momentos assim, como se estivesse frente à lareira a desfolhar um álbum de fotos antigas.

Os amigos que preencheram a minha vida de momentos e pintaram de cores garridas os meus dias.

Desfio as lembranças e se bem que há momentos de dor e agonias mundanas, enlevo-me na recordação dos sorrisos e dos gestos maravilhosos que pude assistir, partilhar.

Deixando que tocassem a minha alma sem dar conta deixei que a permanência do melhor de cada um hoje brotasse em mim como uma onda de carinho."

Sem comentários:

Enviar um comentário