sábado, 6 de setembro de 2014

Num corredor junto ao mar


"Duas pedras de sal desalinhadas, o vento a única força, o tempo a única dimensão. Mar. Claro que chove, dentro e fora da onda que se me enrola em volta, morre e desfaz nas tuas mãos. Às vezes a água é isto, toda mar toda cristal. Indiferente às mãos que lhe ponho dentro. Rio e mar, pressuposto e fim que é onda e volta. Volta sempre porque sempre aqui esteve. Palavra que pedras de sal". (M. Mar)