quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Permaneço. 46. Cinco anjos.


Dois mundos não pode ser. Um dual do outro nem pensar. Tinha sido ali o fogo primeiro, sobre o qual uma brincadeira. Crianças irreverentes, aros, ferros, elásticos, daqueles grossos, com vês a suportar e depois algodão, pedras dói, e a lama fina que se desprendia do relvado à medida que a água. Ai os limões, ai se pudesse, e o gelo, Deus o gelo tão gelado no fogo, quente ou frio afinal, tudo o que a terra dá tem fogo de permeio, não tem explicação, a luz foi-se vêm os luzeiros que se acendem e o fogo é outro é sempre o outro, mãe por que se repete tudo, não repete são dois mundos, mas mãe, deixa isso, o carrinho no chão tudo desarrumado. Por que são mulheres estes anjos, donde vimos os anjos são femininos, e as fadas, não há fadas donde vimos. E no entanto cinco.