quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Faz hoje um ano.

Faz hoje um ano que a chuva lá fora.
Duendes fadas e moções,
Acasos e fecho de interrupções.
Dia de verdade mar rio e ria.
Não tenho ninguém aqui, disseste.
O coração dele fraco abandónico.
Ajuda-me, não devo, o que puderes.
Cuidados intensivos.
Nós, um drama anterior,
Verdade especial e particular.
Sabia exactamente o que me irias fazer.
O que já tinhas feito.
Subir, querer, fingir, esquecer.
Atestado de estupidez.
Mas praia do tubarão, noite suave.
As baterias e tudo a falir,
E não entendeste.
Dia seguinte amargo, como sempre.
Mas ainda bem.
Ainda bem que tudo ainda bem.

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