domingo, 5 de julho de 2015

Marta.


Intemporal, realmente. Uma lição silenciosa, estendida secretamente no limiar da espuma dos tempos que são os mesmos, meus e teus. As vezes que falhámos quando tínhamos tudo seguro e combinado para o encontro, reencontro e reencontro... Nunca estar contigo podia ter sido vazio, claro que não. Mas por que te ouço tanto agora, de repente... Fizeste bem insistir, desta vez. Tínhamos mesmo tudo a favor, sobretudo eu. Talvez não devesse estar aqui a escrever isto, mas há qualquer coisa de juvenil que sempre se acende dentro quando da nossa infância sobramos assim, talvez ainda tão capazes. Agora estamos aqui. Agora ficas.

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