terça-feira, 8 de outubro de 2013

Olhar para um retrato meu de outrora.

"O duplo é outro eu que nos engana e nos trai (e nos atrai), que gostaríamos de ser e não somos (ou, pelo contrário, nos apavora), a outra parte de nós que nos escapa." in As Águas Livres, Caderno II, de Teolinda Gersão.

Com todo o respeito, foi o que me ocorreu, e mais a perplexidade de que sempre que olhamos para um retrato nosso de outrora, gera-se em nós o efeito inefável de nos sentirmos perscrutados.

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